Os atores que se destacaram em 2025, e os que foram apagados

Os atores que se destacaram em 2025, e os que foram apagados

Especialmente marcante para a teledramaturgia e o cinema brasileiros. Assim foi 2025. Entre prêmios internacionais, atuações memoráveis e reviravoltas de carreira, o período mostrou quem conseguiu se reinventar e quem perdeu espaço. A coluna GENTE fez um balanço, destacando os nomes que brilharam e os que ficaram nas sombras.

Logo nos primeiros meses, Fernanda Torres confirmou o que já se esperava: seria um dos grandes nomes do ano. Protagonista de Ainda Estou Aqui, a atriz abriu 2025 em alta ao vencer o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama. Pouco depois, veio a cereja do bolo: uma indicação ao Oscar, consolidando o prestígio internacional do longa. Ela é o grande nome do ano, sem dúvidas. Embora a estatueta não tenha vindo, o longa de Walter Salles levou o prêmio de Melhor Filme Internacional.

Outro nome que atravessou o ano em evidência foi Wagner Moura, com O Agente Secreto, dirigido por Kleber Mendonça Filho. A atuação do ator foi amplamente reconhecida, rendendo quatro prêmios internacionais – nos festivais de Cannes, Zurique e Chicago, além de uma menção honrosa no Newport Beach Film Festival. O desempenho o mantém como uma das grandes apostas para a temporada de premiações de 2026, incluindo o Oscar.

Na TV, Debora Bloch dominou a cena ao interpretar Odete Roitman no remake de Vale Tudo. Mesmo com críticas à trama escrita por Manuela Dias, a atriz conseguiu o feito raro de recriar um ícone da teledramaturgia, originalmente vivido por Beatriz Segall, sem cair na imitação. Sua vilã moderna, elegante e com língua afiada foi apontada como um dos grandes momentos da televisão em 2025.

Mas nem todos tiveram o mesmo brilho. Taís Araujo e Humberto Carrão, também no elenco de Vale Tudo, encerram o ano mais apagados. Taís, que começou como a protagonista Raquel, perdeu espaço ao longo da trama – sua personagem foi sendo reduzida tanto em tempo de tela quanto em relevância dramática. Já Carrão, no papel de Afonso Roitman, ficou aquém do talento já demonstrado em outros trabalhos. Sua atuação contida pareceu refletir também as limitações do próprio personagem: um herdeiro dedicado a uma vida de atleta amador.

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Entre altos e baixos, 2025 mostrou que o audiovisual brasileiro segue pulsante, com espaço tanto para o brilho de veteranos quanto para a reinvenção de quem ainda busca um novo papel de destaque.

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