‘Novo’ Serra Dourada terá até 44 mil pessoas em jogos e 60 mil nos shows
MODERNIZAÇÃO
Serra Dourada passará por obras a partir de maio de 2026. Concessionária espera que o custo de operação do complexo seja de R$ 10 por torcedor
‘Novo’ Serra Dourada terá até 44 mil pessoas em dias de jogo e 60 mil nos shows (Foto: Divulgação)
Depois de concluída a obra de requalificação do Serra Dourada, o estádio estará apto a receber até 44 mil torcedores em dias de jogo de futebol e 60 mil fãs nos shows. A informação de Samuel Lloyd, representante da concessionária Construcap designado para coordenar o projeto.
O projeto foi apresentado na tarde desta quinta-feira (10) pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), em evento que aconteceu no próprio complexo e reuniu dirigentes dos principais clubes de futebol do Estado, além da imprensa.
O governo espera que, sob a gestão da iniciativa privada, o Serra Dourada se transforme em um dos principais polos de entretenimento, cultura e esporte do Brasil, com previsão de início das obras em maio de 2026.
Com a requalificação, o Estado projeta um movimento anual de R$ 1 bilhão na economia de Goiás a partir de 2030, além da consolidação de uma agenda com mais de 150 eventos e 3 milhões de visitantes por ano. O efeito no mercado de trabalho será crescente, superando 3 mil postos de trabalho após a conclusão da reforma.
Foi anunciado que o Serra Dourada terá grama natural, subvertendo uma tendência de aumento do número de arenas com piso sintético pelo país agora. Entre os times que disputarão a série A do Campeonato Brasileiro de 2026, cinco adotaram essa modalidade: Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras.
Custo operacional do Serra Dourada
l Lloyd afirmou nesta quinta-feira (10), em entrevista ao Mais Goiás, que o objetivo é fazer com que o custo da operação do complexo seja de R$ 10 por torcedor.
Isso não quer dizer necessariamente que haverá bilhetes a R$ 10, tendo em vista que caberá ao time mandante de cada jogo definir o valor do tíquete de entrada.
“A nossa meta é ter um custo operacional de R$ 10 por torcedor. Lógico que o preço do ingresso não é estabelecido pela concessionária, e sim pelo time mandante. Mas com a nova setorização, com a entrada de camarotes, que é uma novidade desse projeto, os clubes podem ter preços diferenciados e ter setores um pouco mais populares e um pouco mais caros”.
