Morre Antônio Manfrini Neto, ídolo do Fluminense aos 75 anos

O futebol brasileiro despediu-se, nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, de um de seus talentos marcantes da década de 1970: Antônio Manfrini Neto, o Manfrini. O ex-meia-atacante faleceu na capital paulista, aos 75 anos, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória agravada por quadros de pneumonia e Covid-19, segundo informação do jornalista Milton Neves do UOL.
Embora tenha iniciado sua trajetória profissional na Ponte Preta e integrado o elenco campeão brasileiro do Palmeiras em 1972, foi no Fluminense que Manfrini consolidou sua carreira e alcançou o status de ídolo. Chegou às Laranjeiras em 1973 e, ao longo de sua passagem, disputou 157 partidas e marcou 61 gols, criando uma forte identificação com a torcida tricolor.
Sua história no clube ficou eternizada na decisão do Campeonato Carioca de 1973. Na final contra o rival Flamengo, disputada sob um forte temporal no Maracanã, Manfrini foi decisivo ao marcar dois gols na vitória por 4 a 2. A atuação de gala no gramado alagado lhe rendeu o apelido de “Gene Kelly”, em alusão ao protagonista do clássico cinematográfico “Cantando na Chuva”.
Além do título de 73, Manfrini foi peça importante na formação da lendária “Máquina Tricolor”. Em 1975, ajudou a equipe a conquistar o bicampeonato estadual jogando ao lado de astros como Rivellino, Gérson e Paulo Cezar Caju. Em 1976, participou do famoso “troca-troca” entre os clubes do Rio de Janeiro, transferindo-se para o Botafogo, onde atuou até 1979 antes de encerrar a carreira no Juventus-SP, no início dos anos 80.
Nascido no bairro da Mooca, em São Paulo, Manfrini deixa a esposa Marlene e dois filhos, José Antônio e Maria Eugênia. O Fluminense Football Club lamentou profundamente a perda, exaltando a memória do eterno “Guerreiro” e artilheiro das decisões.
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