Após chuvas fortes, quase 160 mil casas ficam sem luz na Grande São Paulo

Após chuvas fortes, quase 160 mil casas ficam sem luz na Grande São Paulo

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Após as fortes chuvas na tarde deste sábado, quase 160 mil residências na Grande São Paulo ficaram sem energia elétrica. Segundo o painel de monitoramento da falta de luz da companhia, os municípios proporcionalmente mais afetados (com o maior percentual de casas desabastecidas) são Embu, São Paulo, Osasco e Taboão da Serra.

Na capital paulista, até a publicação desta matéria, 139.284 casas sem luz. O número total de residências desabastecidas é de 159.887 — que representa 1,88% dos clientes da companhia. Em números absolutos, São Paulo lidera o quadro, seguido de Osasco (com 8.060 casas sem luz), Embu (4.528), Cotia (2.433), Taboão da Serra (1.513) e Carapicuíba (1.459).

Quadro de falta de energia deste sábado, 27, divulgado pela Enel
Quadro de falta de energia deste sábado, 27, divulgado pela Enel (Reprodução/Reprodução)

Por conta das fortes chuvas previstas para este sábado e do calorão acima do normal — com temperaturas em torno de 5ºC acima da média prevista para esse período — o governo estadual montou um gabinete de crise para enfrentar as tempestades dos próximos dias.

Crise na energia

Depois de uma forte ventania da tarde do dia 10 de dezembro, dois milhões de residências ficaram sem luz na Grande São Paulo, abrindo um novo capítulo na crise de abastecimento e na relação com a concessionária Enel. Em vários pontos da região metropolitana, pessoas chegaram a ficar seis dias sem energia elétrica — que foi religada depois de uma ordem judicial impondo multas que a empresa deveria pagar diretamente aos consumidores. Episódios similares aconteceram em 2023 e em 2024.

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Por conta dessa crise mais recente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), anunciaram que a Aneel dará início ao procedimento para romper o contrato com a concessionária de energia elétrica. O procedimento, no entanto, pode demorar para ter um desfecho. É necessária a abertura de um processo administrativo e a empresa tem direito a exercer contraditório e ampla defesa.

 

 

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