Do Papa Francisco a Preta Gil: as marcas da saudade de 2025

JANEIRO

Jean-Marie Le Pen. Fundador da extrema-direita francesa contemporânea e figura central da antiga Frente Nacional, o polêmico líder político morreu em 7 de janeiro, aos 96 anos. Ele estava internado em uma clínica de repouso e faleceu “cercado por seus entes queridos”.

David Lynch. O cineasta e visionário diretor de séries como Twin Peaks morreu no dia 16, aos 78 anos. Ele enfrentava um caso grave de enfisema pulmonar e já havia anunciado sua aposentadoria por problemas de saúde. 

Léo Batista. Conhecido como “a voz marcante”, o jornalista esportivo faleceu em 19 de janeiro, aos 92 anos, em decorrência de complicações de um tumor no pâncreas e uma trombose.

Márcia Lage. Responsável pela criação da Mocidade Independente de Padre Miguel ao lado do marido, Renato Lage, a carnavalesca partiu no dia 19, aos 64 anos, no Rio de Janeiro, vítima de leucemia. Dias antes, Márcia gravou um depoimento para o programa especial de Carnaval da coluna GENTE.

Mauricio Funes. O ex-presidente de El Salvador e primeiro chefe de Estado de esquerda do país (2009–2014), morreu aos 65 anos, em 21 de janeiro, na Nicarágua, onde estava asilado desde 2016. Segundo comunicado, a causa da morte foi “consequência de sua grave doença crônica”.

Piruinha. José Caruzzo Escafura teve a morte confirmada na noite de 22 de janeiro, em consequência de uma parada cardiorrespiratória. Importante figura do contrabando do jogo do bicho na Zona Norte do Rio, o bicheiro tinha 95 anos e estava na antiga cúpula da contravenção, gerenciando bancas em bairros como Piedade, Abolição e Inhaúma.

Marina Colasanti. Autora de mais de 70 livros para crianças e adultos e vencedora do Prêmio Jabuti nove vezes, a escritora de 87 anos faleceu em casa, em Ipanema, no dia 28 de janeiro. 

Marianne Faithfull. Musa do rock britânico, a artista morreu em Londres no dia 30, quando tinha 78 anos. Com vozes roucas e intensas, ela encantou os anos 1960 com canções como “As Tears Go By” e “The Girl On a Motorcycle”. O comunicado não informou a causa da morte, mas mencionou que enfrentou problemas de saúde ao longo da vida, incluindo bulimia, câncer de mama e enfisema, devido a anos de tabagismo.

FEVEREIRO

Newton Cardoso. O político teve a morte confirmada no dia 2, aos 86 anos, em Belo Horizonte (MG). A causa oficial foi apontada como falência múltipla dos órgãos. Ex-governador de Minas Gerais, Cardoso foi uma figura importante da política mineira.

Cacá Diegues. Um dos nomes centrais do movimento do Cinema Novo no Brasil, o cineasta conhecido mundialmente faleceu em meados de fevereiro, aos 84 anos, no Rio. Segundo a família, a morte foi causada por complicações após uma cirurgia.

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Lílian Knapp. No dia 22, a cantora e compositora morreu, aos 76 anos, em decorrência de complicações de um câncer no quadril. Ela ficou conhecida na Jovem Guarda, nos anos 1960, pela dupla Leno & Lilian.

Michelle Trachtenberg. Conhecida por séries de sucesso, como Buffy The Vampire Slayer e Gossip Girl, a atriz morreu na segunda quinzena de fevereiro, aos 39, em Nova York, Estados Unidos. Segundo o médico, Trachtenberg teve complicações da diabetes após um recente transplante de fígado.

MARÇO

David Johansen. Após uma longa batalha contra um câncer em estágio avançado e um tumor cerebral, o vocalista da banda New York Dolls partiu aos 75 anos, em 1º de março. Ele estava em casa, em Nova York (EUA).

Affonso Romano de Sant’Anna. O escritor morreu no dia 4, aos 87 anos. Poeta, ensaísta e professor universitário, o viúvo de Marina Colasanti tinha Alzheimer há alguns anos e faleceu em casa, no Rio de Janeiro.

Pamela Bach. Atriz de 62 anos, que ficou famosa com a série Baywatch (S.O.S. Malibu), foi encontrada sem vida em casa, em Los Angeles. A causa da morte foi suicídio.

Wlamir Marques. Lenda do basquete brasileiro, o atleta estava internado na UTI de um hospital particular em São Paulo e encerrou sua trajetória no dia 18, aos 87 anos. A causa não foi informada.

George Foreman. Um dos lutadores mais famosos da história do boxe, o norte-americano tinha 76 anos e morreu em um hospital de forma “natural”, segundo comunicado da família. 

Fuad Noman. O ex-prefeito de Belo Horizonte sofreu uma parada cardiorrespiratória no dia 25 e morreu aos 77 anos. O político mineiro estava internado e respirava por aparelhos.

Heloísa Teixeira. A acadêmica e escritora faleceu aos 85 anos, após complicações de uma pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Uma das principais vozes do feminismo brasileiro, Heloísa foi a décima mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL).

ABRIL

Val Kilmer. Pouco mais de 10 anos depois de se recuperar de um câncer na garganta, a estrela de Top Gun e Batman Eternamente, não resistiu a uma pneumonia e nos deixou no início do mês, aos 65 anos, por complicações da doença.

Jay North. O intérprete de Dennis, O Pimentinha lutava contra o câncer e morreu aos 73 anos. Ele ficou conhecido ainda criança, quando viveu o personagem entre os anos 1959 e 1963.

Mario Vargas Llosa. O escritor faleceu com 87 anos, em Lima, no Peru, “cercado pacificamente por sua família”. A causa não foi informada. Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, o peruano é considerado uma voz essencial da literatura latino-americana.

Cristina Buarque. Irmã mais nova de Chico Buarque, a escritora e compositora morreu no dia 20, aos 74 anos. A causa do falecimento não foi divulgada, mas Cristina lutava contra um câncer.

Papa Francisco. Líder da Igreja Católica desde 2013, o religioso nos deixou em 21 de abril, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca. 

Edy Star. O músico estava internado “em estado gravíssimo” em um hospital de São Paulo, após sofrer um acidente doméstico, e morreu aos 87 anos. O baiano era considerado um dos pioneiros do glam rock nacional e marcado pela irreverência cultural.

Lucia Alves. Estrela de novelas da Globo, como Tropicaliente (1994) e O Cravo e a Rosa (2000), a artista partiu aos 76 anos. Ela tratava um câncer no pâncreas desde 2022 e estava entubada e sedada na UTI de um hospital na zona sul do Rio.

Jair da Costa. Ex-ponta direita da Seleção Brasileira e campeão pelo Brasil em 1962, o jogador morreu aos 84 anos, em Osasco (SP). A causa não foi informada

MAIO

Nana Caymmi. Cantora de referência na música brasileira e marcada pela voz única, a filha de Dorival Caymmi partiu no início do mês, aos 84. Ela foi internada em um hospital na zona sul no Rio nove meses antes após passar por um procedimento de cateterismo e implante de marcapasso. 

Millena Brandão. Diagnosticada com um tumor na região do cérebro, a atriz mirim morreu aos 11 anos, após sofrer 12 paradas cardiorrespiratórias. Dois meses depois da partida, um laudo apontou que a morte foi causada por um “abscesso cerebral” – tipo de infecção que provoca uma inflamação na região.

Divaldo Franco. Um dos principais líderes religiosos do Brasil e figura central no espiritismo no país, o médium de 98 anos não resistiu à luta contra um câncer de bexiga e faleceu por falência múltipla dos órgãos em meados de maio, em Salvador (BA). 

José “Pepe” Mujica. O ex-presidente uruguaio encerrou sua trajetória aos 89 anos. Símbolo da esquerda e do progressismo na América Latina, o político aposentado estava sob cuidados paliativos durante a fase terminal de um câncer de esôfago. Diagnosticado em 2024, ele desistiu do tratamento no início deste ano após descobrir metástase do tumor.

José Israel Vargas. Ministro da Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1999, nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, o químico e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) morreu em 15 de maio, aos 97 anos. em Belo Horizonte. A causa da morte não foi divulgada.

Dorinha Duval. Intérprete da primeira Cuca do Sítio do Picapau Amarelo, a atriz morreu no dia 21, aos 96 anos. O falecimento foi comunicado pela sua filha, Carla, fruto do casamento com Daniel Filho. Duval estreou na Globo em 1969 e atuou em novelas de sucesso da emissora, como Irmãos Coragem (1970). Fora das teles, ela teve uma vida marcada pela condenação por ter assassinado o marido, Paulo Sérgio Garcia Alcântara, em 1980. 

Evanildo Bechara. Imortal da ABL, o professor, gramático e filósofo se foi aos 97 anos, em 22 de maio. Ele estava internado em um hospital em Botafogo, no Rio, e teve falência múltipla dos órgãos. 

Sebastião Salgado. O fotógrafo encerrou sua trajetória em uma sexta-feira, 23, aos 81 anos. Ele morava em Paris e enfrentava problemas decorrentes de uma malária adquirida em 1990, quando estava na Indonésia. 

Ed Gale. O ator, que marcou gerações ao interpretar Chucky no filme Brinquedo Assassino (1988), morreu com 61 anos, no fim do mês. Ele estava internado em um hospital psiquiátrico em Los Angeles, nos Estados Unidos, mas a causa da morte não foi revelada.

Mario Adler. O empresário faleceu em 30 de maio, aos 86 anos. Ex-presidente da Brinquedos Estrela, Adler ficou marcado por ser o criador do Dia das Crianças no Brasil, uma das datas mais importantes do comércio no país. Os familiares não divulgaram a causa.

JUNHO

Niède Guidon. Arqueóloga franco-brasileira de renome internacional, a pesquisadora faleceu aos 92 anos, na madrugada do dia 4, vítima de um infarto. Guidon foi pioneira nas pesquisas sobre a presença humana nas Américas e na conservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Marise Wipani. Conhecida por participar das séries Xena: A Princesa Guerreira e Hércules, a atriz neozelandesa morreu no dia do seu aniversário de 61 anos, 6 de junho. A causa não foi informada.

Bira Presidente. Fundador do grupo Fundo de Quintal e do bloco Cacique de Ramos, o sambista se despediu na noite do dia 14, no Rio. Ele fazia tratamento de um câncer de próstata e tinha Alzheimer. Percussionista, cantor e compositor, Bira ajudou a transformar as rodas de samba do subúrbio carioca em movimento cultural.

Cícero Sandroni. O jornalista, outro imortal da Academia Brasileira de Letras, se foi no dia 17, aos 90 anos, vítima de um choque séptico causado por uma infecção urinária. Ele estava em casa, no Rio.

Francisco Cuoco. Um dos maiores galãs da televisão brasileira, o ator faleceu aos 91 anos após vinte dias de internação em um hospital de São Paulo. Segundo familiares, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos em decorrência de problemas de saúde, como ansiedade, infecção nos rins, falta de memória e excesso de peso. Ele estava com 130 quilos e tinha dificuldades de locomoção.

Xameguinho. Sebastião José Ferreira Maximínio morreu com 62 anos. Conhecido como um dos maiores sanfoneiros de Alagoas, o músico de Atalaia (AL) tinha 50 anos de carreira. O motivo da morte não foi informado.

JULHO

Jimmy Swaggart. O pastor norte-americano, que foi pioneiro da televisão evangélica, faleceu após sofrer um ataque cardíaco em casa, em Louisiana (EUA). Ele tinha 90 anos e estava internado em um hospital há cerca de duas semanas internado em um hospital. Ícone do televangelismo, o religioso começou a transmitir sermões na TV nos anos 1960 e chegou a arrecadar 140 milhões de dólares por ano com a venda de álbuns de música gospel no auge da carreira, em 1980. O cenário mudou quando se envolveu em um escândalo sexual, em 1988, ao ser fotografado com uma prostituta em Nova Orleans.

Michael Madsen. Conhecido por seu trabalho em filmes como Cães de Aluguel (1992) e Kill Bill (2003), o ator foi encontrado sem vida em sua casa em Malibu, na Califórnia, e foi declarado morto em 3 de julho. Madsen tinha 67 anos e ficou marcado como um dos astros das produções de Quentin Tarantino.

Julian McMahon. O ator de 56 anos, que esteve no filme original do Quarteto Fantástico (2005), partiu em decorrência de uma metástase pulmonar provocada por um câncer metastático de cabeça e pescoço, segundo a autópsia. 

Régis Bonvicino. Referência na poesia brasileira após o movimento concretista, o escritor morreu no dia 5, aos 70 anos. Ele estava de férias na Itália. 

Maria Augusta. A carnavalesca morreu em 11 de julho, aos 83 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ela estava há mais de um mês internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, na zona sul do Rio, e tratava um câncer. Augusta começou na Acadêmicos do Salgueiro e veio na mesma leva de carnavalescos que revolucionaram o Carnaval carioca, junto com nomes como Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Rosa Magalhães.

Fauja Singh. Maratonista mais velho do mundo, o indiano se despediu no dia 14, aos 114 anos. Ele começou a correr aos 89 para amenizar a dor de ter perdido cinco filhos. Ao longo do tempo, a corrida se transformou em uma missão. Em Toronto, no Canadá, ele completou uma maratona aos 100 anos e se tornou o homem mais velho a alcançar tal feito.

José Maria Marin. Ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marin morreu na madrugada do dia 20, aos 93. Ele estava em casa, na capital paulista, quando passou mal e foi levado ao hospital, mas não resistiu. Marin estava com saúde fragilizada desde que sofreu um AVC, em 2023. Ele presidiu a CBF entre 2012 e 2015 em uma das fases mais polêmicas da entidade. Foi sob sua gestão que a seleção brasileira sofreu a derrota histórica por 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Preta Gil. A cantora, atriz e apresentadora morreu aos 50 anos, em um domingo, 20 de julho. Ela tratava há dois anos um câncer no intestino. Filha de Gilberto Gil, Preta foi diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023. Ela começou o tratamento rapidamente e a remissão foi detectada no final do mesmo ano. No entanto, a doença voltou mais forte em agosto de 2024. 

Ozzy Osbourne. Ícone do heavy metal, o líder da banda Black Sabbath faleceu em 22 de julho, aos 76 anos, após uma longa batalha contra o Parkinson. O músico apelidado de “Príncipe das Trevas” descobriu um tremor não especificado em 1993, mas o diagnóstico da doença foi feito em 2020. Desde então, vivia com a saúde debilitada.

Hulk Hogan. Terry Gene Bollea morreu aos 71 anos, no dia 24, após uma parada cardíaca em casa, na Flórida. Lenda da luta livre e lutador mais popular da década de 1980, o norte-americano vinha enfrentando problemas de saúde e se recuperava de uma cirurgia. 

Paul Mario Day. No apagar das luzes de julho, o primeiro vocalista do Iron Maiden se foi, aos 69 anos, por complicações de um câncer. Ele morava na Austrália e passou os últimos anos sendo cuidado em uma casa de repouso.

AGOSTO

José Roberto Guzzo. Um dos fundadores e responsáveis consolidação de VEJA como a revista mais importante do país, o jornalista morreu na manhã do dia 2, aos 82 anos, após sofrer um infarto. Mais conhecido como J.R. Guzzo, ele era colunista do jornal O Estado de S. Paulo e um dos fundadores da Revista Oeste.

Mauricio Silveira. O ator que trabalhou em novelas da Globo, como Cobras & Lagartos (2006) e Paraíso Tropical (2007), estava internado em um hospital na Tijuca, zona norte do Rio, em coma induzido para tratar uma infecção, mas não resistiu. “Ele passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino. No entanto, houve uma complicação no pós-operatório, o que exigiu uma nova intervenção médica”, informou a família.

Arlindo Cruz. Um dos maiores nomes do samba, o cantor e compositor morreu aos 66 anos, no dia 8. O músico, que construiu um repertório com mais de 550 músicas gravadas ao longo da carreira, lidava com as graves sequelas de um AVC sofrido em 2017.

Frank Caprio. O juiz conhecido como o mais “simpático” do mundo se foi em 20 de agosto, aos 88 anos. Ele lutava contra um câncer de pâncreas. Ao longo da carreira de 40 anos, Caprio usou compaixão e humor em julgamentos que levavam em consideração as circunstâncias pessoais dos réus. 

Jaguar. O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe faleceu no dia 24, aos 93 anos, no Rio. Ele estava internado em um hospital em Copacabana com infecção respiratória que evoluiu para complicações renais e estava sob cuidados paliativos.

Jerry Adler. Intérprete de Hesh Rabkin na série Família Soprano, na HBO, o ator teve a morte confirmada no dia 24. Ele estava com 93 anos e, segundo familiares, fez sua passagem pacificamente enquanto dormia. A causa, no entanto, não foi informada.

Mestre Damasceno. O cantor e compositor Damasceno Gregório dos Santos morreu aos 71 anos, em 26 de agosto, data que coincide com o Dia Nacional do Carimbó, gênero ao qual se dedicou por cerca de 40 anos. Ele estava internado em Belém (PA) desde junho, após a descoberta de um câncer em metástase no pulmão, fígado e rins. 

Luis Fernando Verissimo. O escritor gaúcho partiu em um sábado, 30, aos 88 anos. Um dos autores mais vendidos do Brasil, Verissimo estava com doença de Parkinson e teve problemas cardíacos em 2016. Em 2021, ele sofreu um AVC e lidava com problemas motores e de comunicação desde então.

SETEMBRO

Mino Carta. Referência do jornalismo brasileiro, Mino morreu no dia 2, aos 91 anos. Em 1968, ele fez parte do lançamento de VEJA pela Editora Abril, onde também foi diretor de redação. Segundo informações veiculadas na época, Mino lutava contra os problemas de saúde “em idas-e-vindas do hospital”. Ele estava internado em um hospital de São Paulo, onde passou as duas últimas semanas na UTI.

Giorgio Armani. Ícone da moda mundial, o italiano faleceu em 4 de setembro, aos 91 anos. O estilista, que transformou a moda global com elegância minimalista e tornou seu nome sinônimo de luxo, estava com a saúde debilitada há alguns meses, evidenciada pela sua ausência inédita nos desfiles de sua grife. Segundo o comunicado da marca, Armani morreu “pacificamente e cercado de seus entes queridos”.

Duquesa de Kent. Mulher do príncipe Edward, primo da rainha Elizabeth II, Katharine Worsley morreu no dia 4, aos 92 anos. Ela era conhecida por sua ligação com o torneio de tênis em Wimbledon e ficou marcada por se tornar a primeira integrante da família real britânica a se converter ao catolicismo em mais de 300 anos.

Pedro Farah. Conhecido como Farnetto, o artista faleceu no dia 4, aos 95 anos, após passar mal em casa, no Rio. Ele sofreu um infarto na emergência do hospital e não resistiu. Com uma carreira de mais de sete décadas, o humorista conquistou o público em programas como Planeta dos Homens, ao lado de Agildo Ribeiro, Os Trapalhões e Zorra Total.

Silvio Tendler. O documentarista partiu na manhã de 5 de setembro, aos 75 anos, devido a uma infecção generalizada. Ele enfrentava uma neuropatia diabética, doença que prejudica o sistema nervoso, há 10 anos. Considerado um dos grandes cineastas brasileiros, Tendler marcou as telonas com obras como Jango (1980), Os Anos JK – Uma Trajetória Política (1980) e Tancredo, a Travessia (2011). 

Rick Davies. Fundador do Supertramp, o tecladista e vocalista inglês morreu no dia 8, aos 81 anos, após uma luta de uma década contra um mieloma múltiplo, tipo de câncer no sangue. 

Angela Ro Ro. Um dos principais nomes dentro da indústria musical brasileira, Angela Maria Diniz Gonçalves tinha 75 anos e faleceu também no dia 8, após três meses internada na UTI de um hospital na zona sul do Rio, em estado grave. Ela deu entrada na unidade em julho, devido a uma infecção pulmonar e precisou ser submetida a uma traqueostomia. 

Hermeto Pascoal. Em 13 de setembro, o Brasil se despediu do multi-instrumentista alagoano. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, decorrente de complicações respiratórias causadas por uma fibrose pulmonar em estado avançado.

Robert Redford. Ator e cineasta consagrado em Hollywood, o norte-americano faleceu aos 89 anos, no dia 16. Ele estava em casa, em Utah, e morreu enquanto dormia. A causa não foi divulgada. Destaque em clássicos, como Butch Cassidy (1969) e Golpe de Mestre (1973), o astro se tornou um dos maiores galãs do cinema e conquistou prêmios importantes na sua trajetória, como o Oscar de melhor diretor por Gente como a Gente (1980). Em 2002, ganhou um Oscar honorário por ser uma “inspiração para cineastas de todo o mundo”.

JP Mantovani. O modelo e empresário João Paulo Mantovani morreu na madrugada de 21 de setembro, aos 46 anos, após sofrer um acidente de moto na Marginal Pinheiros, em São Paulo. JP era casado com a cantora Li Martins, ex-integrante da banda Rouge, com quem tinha uma filha.

Berta Loran. A atriz e comediante faleceu aos 99 anos, no Rio de Janeiro. Nascida em Varsóvia, na Polônia, Berta veio para o Brasil ainda criança, fugindo do nazismo. Ela subiu ao palco pela primeira vez aos 14 anos. Na televisão, se consagrou em programas humorísticos, como Balança Mas Não Cai, Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total. A causa da morte não foi divulgada.

OUTUBRO

Gilsinho. O intérprete da Portela morreu no dia 1º de outubro, aos 55 anos, por complicações após uma cirurgia bariátrica. Ele teve alta do hospital, mas precisou ser internado novamente após passar mal e não resistiu. Filho de Jorge do Violão, que fez parte da Velha Guarda, o cantor estava na escola desde 2006. 

Ben Lewis. Após uma longa batalha contra um câncer de intestino, o ator morreu no dia 6, aos 46 anos. Lewis ficou conhecido no teatro por estrelar o musical O Fantasma da Ópera. 

David José. No dia 7 de outubro foi divulgada a morte do ator, que interpretou o primeiro Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo na televisão, entre 1955 e 1959. Ele estava com 83 anos e convivia com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), caracterizada por uma inflamação progressiva nas vias aéreas, desde 2017.

Joan Kennedy. A modelo e pianista morreu no dia 8, aos 89 anos. Uma das últimas integrantes de uma geração familiar que incluía o ex-presidente John F. Kennedy, assassinado em 1963, ela foi casada com Edward M. Kennedy, que foi senador em 1958. Joan deixou dois filhos, nove netos e cerca de 30 sobrinhas.

Diane Keaton. A atriz, que estrelou filmes como O Poderoso Chefão, faleceu em um sábado, 11, aos 79 anos, devido a um quadro de pneumonia. Atriz, diretora e produtora, Keaton participou de mais de sessenta longas em cinco décadas de carreira. Nos anos 1970, ela venceu o Oscar de Melhor Atriz por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), no qual contracenou com Woody Allen.

Sérgio Mattos. Responsável por lançar grandes nomes de modelos, como Gisele Bündchen e Cauã Reymond, o empresário faleceu em 15 de outubro, aos 62 anos. Ele estava internado em um hospital do Rio, em estado grave, após complicações renais.

Ace Frehley. Paul Daniel “Ace” Frehley morreu no dia 16 após sofrer ferimentos em decorrência de uma queda em setembro. O músico nascido em Nova York foi guitarrista e cofundador da banda Kiss. Em 2014, ele foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll com o Kiss. 

Fernando Fecchio. Ator conhecido na televisão pelo trabalho na série Descolados, exibida pela MTV Brasil em 2009, o paulistano morreu em 23 de outubro. Ele tinha 45 anos e atuava na companhia teatral de comédia Os Parlapatões. 

Isabelle Tate. Após uma breve carreira na televisão, incluindo uma participação na série 9-1-1: Nashville, a atriz de 23 anos morreu no dia 19. Segundo informações da família, ela tinha uma formação rara da doença de Charcot-Marie-Tooth, condição neurológica hereditária que afeta nervos dos braços e pernas, podendo prejudicar capacidades motoras. Além do episódio piloto da produção para TV, Tate atuou em um curta-metragem chamado Butterfly, em 2021

June Lockhart. Famosa por interpretar mães em séries nas décadas de 1950 e 1960, a atriz faleceu, aos 100 anos, de causas naturais em sua casa, na Califórnia (EUA). Um dos seus maiores sucessos foi Perdidos no Espaço. Além disso, a interpretação de uma mãe adotiva em Lassie, entre 1958 e 1964, lhe rendeu uma indicação ao Emmy, principal prêmio da televisão norte-americana.

Björn Andrésen. Mundialmente famoso aos 16 anos, quando atuou em Morte em Veneza (1971), o ator sueco morreu aos 70, no dia 25. A causa, no entanto, não foi informada. Ele chegou a ser considerado “o garoto mais bonito do mundo”, rótulo que gerou um documentário de mesmo nome, onde foram revelados traumas do ator.

Sergio Bermudes. Um dos advogados mais influentes do Brasil, Bermudes morreu em 27 de outubro, aos 78 anos, após ser internado por uma sepse respiratória. Ele ficou conhecido por atuar na defesa da viúva do jornalista Vladimir Herzog, que morreu na década de 1970 por militares durante a ditadura. Sergio Bermudes sofria com complicações por conta da covid-19 desde 2020.

NOVEMBRO

Lô Borges. O cantor e compositor se foi na noite do dia 2, aos 73 anos, em decorrência de uma falência múltipla de órgãos. Ele estava hospitalizado desde o dia 17 de outubro por conta de uma intoxicação medicamentosa. Ícone da música brasileira, o artista mineiro fundou o grupo Clube da Esquina e ficou marcado pelas grandes parcerias com Milton Nascimento.

Norma Braga. Irmã mais velha de Roberto Carlos, ela morreu em 4 de novembro, aos 90 anos. Norma enfrentava problemas respiratórios e estava internada há cerca de três semanas em uma clínica do Rio.

Jards Macalé. O músico, um dos principais nomes do movimento Tropicália, partiu em uma segunda-feira, 17, aos 82 anos. Ele estava internado para tratar um enfisema pulmonar quando sofreu uma parada cardíaca.

Udo Kier. O ator alemão, que atuou em filmes de Kleber Mendonça Filho, como Bacurau (2019) e O Agente Secreto (2025), faleceu no dia 23, aos 81 anos. A informação foi divulgada pelo seu companheiro, Delbert McBride, que não deu mais detalhes.

Ione Borges. Nome emblemático da televisão brasileira, a apresentadora morreu em 24 de novembro, aos 73 anos. Com passagem por emissoras como Globo, Record e Cultura e TV Gazeta, Ione se consolidou em programas voltados ao público feminino. Entre as atrações, ela comandou Mulheres, Ione, Pra Você, Manhã Gazeta e Todo Seu. A causa da morte não foi divulgada.

Jimmy Cliff. O astro do reggae faleceu no dia 24, aos 81 anos. Segundo a família, a morte do jamacaino se deu em decorrência de uma convulsão depois de um quadro de pneumonia.

DEZEMBRO

Ciça Garcia. Agente de artistas como Pedro Bial, Patrícia Pillar, Evandro Mesquita e Marcelo Tas, a empresária morreu no dia 2. A causa não foi divulgada.

Cary-Hiroyuki Tagawa. Astro do filme Mortal Kombat (1995), o ator japonês faleceu no dia 4 de dezembro, aos 75 anos, devido a complicações de um derrame sofrido no passado.

Frank Gehry. Considerado um dos arquitetos mais importantes do mundo, o canadense de 96 anos morreu no dia 5, na Califórnia (EUA), vítima de uma doença respiratória.

Antônio Manfrini Neto. Ídolo do Fluminense, o ex-jogador de futebol faleceu no dia 10 de dezembro, aos 75 anos, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória agravada por quadros de pneumonia e Covid-19. 

Haroldo Costa. O jornalista, ator, pesquisador e especialista em Carnaval se despediu no dia 13, aos 95 anos. O artista enfrentava problemas de saúde por conta da idade avançada.

Joaquim Pavoski Dapper. O aprendiz de jóquei de 16 anos morreu no dia 17 de dezembro após sofrer uma queda com o cavalo durante uma prova no Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. O adolescente, que era considerado uma promessa do turfe, chegou a ser hospitalizado, mas teve morte cerebral confirmada dias depois. 

Lindomar Castilho. O rei do bolero faleceu no dia 20 de dezembro, aos 85 anos. A causa da morte não foi divulgada. No desabafo divulgado nas redes sociais, a filha do cantor, Lili De Grammont, disse que o pai “se desviou com sua vaidade e narcisismo” e lembrou do assassinato da mãe. “Ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre”. A trajetória de Castilho foi marcada pelo assassinato da ex-mulher, Eliane de Grammont, em 1981. O feminicídio foi motivado por ciúmes e por não aceitar a separação.

Brigitte Bardot. Ícone do cinema e musa de Búzios (RJ), a atriz francesa morreu no domingo, 28, aos 91 anos, em sua casa no sul da França. A causa da morte não foi divulgada.