Como casal lésbico de ‘Três Graças’ encantou fãs estrangeiros

Como casal lésbico de ‘Três Graças’ encantou fãs estrangeiros

Sem querer, Aguinaldo Silva atingiu um público internacional com Três Graças. O casal Lorena (Alanis Guillen) e Juquinha (Gabriela Medvedovsky) caiu nas graças da comunidade LGBTQIAPN+, incluindo diversos estrangeiros que estão acompanhando a novela pelo streaming. Tudo começou com fãs brasileiros postando sobre a interação e química das duas personagens, mas rapidamente pessoas fora do Brasil passaram a acompanhar o relacionamento ficcional.

Gabriela gravou vídeos em inglês e espanhol para as redes sociais da TV Globo agradecendo o apoio do público estrangeiro. Além disso, reagiu a alguns comentários e perfis no X. Um deles foi de uma fã sueca, ativa no fandom da Lorena e Juquinha. “Alanis e Gabriela só tem uma química muito forte que me encantou instantaneamente. Eu já assisti a muitos programas queers ao longo dos anos, mas essa é definitivamente uma das melhores dinâmicas que eu já vi. Eu também aprecio muito a sensibilidade que a novela fala sobre elas e a história delas. Não é tratado como um problemão, são apenas duas pessoas se apaixonando”, disse. 

Para acompanhar o enredo da trama, original em português, os fãs gringos precisam de uma ajuda extra. Telespectadores têm traduzido as cenas explicando o que acontece, para que eles possam entender sobre o relacionamento do casal lésbico. “Quando eu postei: ‘Onde posso assistir isso (Três Graças)?’, pareceu que o Brasil inteiro pulou para me ajudar. Eu sou muito grata e genuinamente amo o entusiasmo e quão engraçados eles são”, apontou uma fã. 

Por conta da pouca representatividade em alguns locais do mundo, como é o caso da Suécia, a comunidade LGBTQIAPN+ se conecta com outras culturas em busca de obras de boa representação. Grande parte do público estrangeiro que acompanha o casal também faz parte de outros fandoms de artistas ou séries queers espalhados pelo planeta. “Para ser sincera, eu não consigo falar um casal lésbico sueco de cabeça. Representatividade existe, mas definitivamente não é tão visível como em outros países”, explica. 

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