Operação nacional contra venda de abortivos prende suspeito em Valparaíso de Goiás

Operação nacional contra venda de abortivos prende suspeito em Valparaíso de Goiás

Investigação

Mandados foram cumpridos em Goiás, Bahia, Paraíba, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Distrito Federal

Três foram presos, incluindo um suspeito que atuava em Goiás (Divulgação PCGO)

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Uma operação nacional contra a venda ilegal de medicamentos abortivos pela internet resultou na prisão em flagrante de uma pessoa em Valparaíso de Goiás, na segunda-feira (8). A ação integrada, que contou com a participação da Polícia Civil de Goiás e foi coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, cumpriu mais de 10 mandados de busca e apreensão no município citado e em Goiânia, além dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e no Distrito Federal. Três pessoas foram presas. Durante a operação, também foram apreendidos medicamentos, drogas e celulares.

Segundo a corporação, a operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa interestadual especializada no tráfico de medicamentos controlados, com destaque para o Cytotec (misoprostol), usado ilegalmente para a prática de abortos. As investigações apontam que o grupo era formado por “vendedoras”, responsáveis pela venda dos medicamentos e pelo suporte a compradores em diferentes estados.

Em Goiás, durante as diligências, policiais apreenderam medicamentos de origem proibida. Em Valparaíso, um investigado foi encontrado com medicamentos abortivos sem procedência, confessou participação no esquema e foi autuado em flagrante.

Além da venda, os integrantes também ofereciam orientações sobre o uso do medicamento durante o procedimento.

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Investigado foi preso em flagrante em Valparaíso de Goiás com medicamentos abortivos (Divulgação PCGO)

Logística incluía um grupo de “acolhimento” para o aborto

A investigação começou após um caso registrado em 2 de abril deste ano, em Guaíba no Rio Grande do Sul, quando uma mulher deu entrada em um hospital com fortes dores e acabou expelindo dois fetos. Ela relatou ter ingerido misoprostol comprado pela internet e recebido orientações online de uma pessoa que se apresentava como “doutora”.

A mulher contou ainda que encontrou o contato após pesquisas em redes sociais, recebeu uma tabela de preços e foi incluída em um grupo de mensagens chamado “Sinta-se acolhida”.

De acordo com a Polícia Civil, esta fase da Operação Aurora busca identificar a participação de cada envolvido e apurar a origem dos medicamentos, que são de uso controlado e só podem ser administrados em ambiente hospitalar.

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Fonte Original Mais Goias

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