Mulher agredida nos motéis de Aparecida pode ter que passar por cirurgia no Hugo

COVARDIA

Suspeitos de envolvimento na agressão são Silas Pereira da Silva e Eduardo Duarte Leite. Silas foi preso e Eduardo morreu em confronto com a Rotam

A mulher de 32 anos que foi encontrada desacordada e com sinais de agressão na região dos motéis, em Aparecida de Goiânia, nesta segunda-feira (1º) relatou à Polícia Militar que levou socos e uma garrafada na cabeça dados por um de seus clientes. O espancamento ocorreu na rua, por volta das 5h48. Ela está internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), consciente e com quadro estável. A equipe médica vai avaliar a necessidade de um procedimento para retirada de um coágulo.

Os suspeitos de envolvimento na agressão são Silas Pereira da Silva, de 28 anos, e Eduardo Duarte Leite, de 26. Silas foi preso em casa e Eduardo, a princípio, fugiu para uma região de mata perto de Trindade, mas acabou morto em confronto com a Rotam. Em um vídeo gravado pela PM, Silas culpou o comparsa pelas agressões.

O relato de Silas

Silas relata que os dois saíram para dar uma volta na região dos motéis de Aparecida por volta das 4h da manhã. Encontraram duas mulheres, levaram-nas para um motel na região e alugaram um quarto grande, com dos cômodos. Ele diz que foi para um e Eduardo para o outro, cada um com uma mulher.

O suspeito conta que logo começou a ouvir uma discussão que vinha do outro cômodo, e teria demorado pouco tempo até o programa terminasse e as mulheres fossem embora. Silas afirma que saiu com Eduardo minutos depois, após pagar a conta, e Eduardo teria pedido para parar o carro ao ver a mulher com quem ele deveria ter tido relações, mas supostamente não teve.

Eduardo teria então cobrado o dinheiro de volta, já que o programa não teria acontecido. Silas diz que, diante da negativa dela, o comparsa deu-lhe socos e garrafadas na cabeça até que ela ficasse desacordada.